Diretores de novas escolas em tempo integral participam de seminário em Fortaleza

9 de janeiro de 2019 - 16:46 # #

Os gestores das escolas da rede pública estadual que ofertarão o tempo integral a partir de 2019 participam, nesta quarta e quinta-feira (9 e 10), de um seminário em Fortaleza, com o objetivo de aprofundarem os conhecimentos sobre esta proposta de ensino. Palestras, mesas redondas, painéis e apresentação de experiências compõem a programação do evento, que ocorre em forma de diálogo aberto.

O momento também serviu para a socialização de práticas bem-sucedidas nas unidades de ensino que adotaram o tempo integral antes de 2018, com a ideia fundamental de somar conhecimentos e trocar experiências. Além dos diretores das escolas, compõem o público do seminário representantes das Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (Crede), Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor) e Secretaria da Educação (Seduc).

A permanência dos estudantes nos dois turnos é vista como oportunidade para potencializar o sucesso acadêmico dos jovens, ampliando seu repertório cultural e artístico, desenvolvendo o raciocínio crítico e criativo, e tendo acesso a uma formação integral. A secretária Eliana Estrela aposta na iniciativa e acredita que os resultados serão positivos.

“Sabemos que esta é uma política prioritária, que vem crescendo ao longo do tempo. O desafio é mostrar para os alunos a importância da educação, dando a eles elementos para quererem continuar na escola, diminuindo a evasão e o abandono. O jovem tem que ter participação ativa. Temos um time competente e qualificado e queremos continuar nosso trabalho com bons resultados, que não se refletem apenas em números, mas sim, na aprendizagem efetiva. Esse é o papel da escola”, avalia.

Ciência

A primeira palestrante desta quarta-feira, professora Roseli Mello, da Universidade de São Carlos, apresentou a perspectiva das comunidades de aprendizagem, ressaltando o papel da pesquisa para o sucesso das ações. “A gente não pode ficar só com boas intenções. Os desafios são complexos e precisamos, também, de conhecimento científico na nossa profissão. Precisamos de utopia e também de ciência, como disse o Paulo Freire, se não, não daremos conta do nosso trabalho. E em meio a isso, temos que construir relações de confiança entre nós e os estudantes”, considera.

09.01.2018
Assessoria de Comunicação da Seduc