Seduc realiza Encontro Pedagógico com Tutores e Formadores da Educação Especial

7 de junho de 2019 - 16:25

A Secretaria da Educação (Seduc), por meio da Coordenadoria da Diversidade e Inclusão Educacional (Codin), realiza nesta quinta e sexta-feira, dias 6 e 7, em Fortaleza, um Encontro Pedagógico com os profissionais das Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (Crede) e Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor) que atuam como Tutores e Formadores da Educação Especial na rede pública estadual. O encontro tem como principal objetivo oportunizar estudos de aprofundamento teórico-metodológico que contribuam para a prática pedagógica dos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE). A coordenadora de xxxx, Nohemy Rezende

Neste ano, 8.384 estudantes são atendidos pelo AEE. O atendimento pode acontecer em uma das 176 Salas de Recursos Multifuncionais, nas 48 Organizações Não Governamentais (ONG), que têm convênio com a Seduc, ou em um dos 8 Núcleos de Apoio Pedagógico (Nape).

Para a professora Lúcélia Ferreira, da Crede 16, o debate sobre inclusão é sempre atual.”Esse momento é necessário pois falar pedagogicamente de como nós vamos levar o aluno a se desenvolver é essencial. Estamos com demanda principalmente de alunos autistas com deficiência intelectual e os professores têm essa preocupação. Como vamos trabalhar com esse aluno no contexto escolar, de que forma vamos elaborar um material pedagógico que atenda a esse aluno. E esses encontros vão dar subsídios para que a gente possa auxiliar os professores nas nossas localidades”, explica a educadora.

 

 

Sobre Atendimento Educacional Especializado (AEE)

O AEE é um serviço da Educação Especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que possam eliminar barreiras para a plena participação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados nas classes comuns do ensino regular.

“Vários instrumentos legais vêm reafirmando o direito a esse atendimento de modo a garantir o acesso e a permanência no ensino regular, fortalecendo seu ingresso nas escolas públicas. Marcos legais importantes na luta pela inclusão têm assegurado esse direito de acesso do público-alvo da educação especial à escola e à educação formal e de qualidade”, frisa Marlene Freitas, orientadora da Célula de diversidade e inclusão educacional.

Entre esses marcos, pode-se destacar a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU em 2006 e ratificada com força de Emenda Constitucional, por meio de decretos legislativo e executivo de 2008 e 2009, que asseguravam um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta da plena participação e inclusão.

Outro exemplo, é a implementação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que instituiu a política pública de financiamento por meio do Fundeb, visando ao desenvolvimento inclusivo dos sistemas públicos de ensino, por intermédio do AEE complementar ou suplementar à escolarização e os demais serviços da educação especial.

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação da Seduc

07.06.2019